Crack, mal do século xxi
Inicia-se o século XXI, e a AIDS, até então doença temida e estudada em diversos países, por ser avassaladora, responsável por inúmeras mortes, e por ser capaz de dizimar comunidades, principalmente em locais de baixa infraestrutura, saneamento, e elevado grau de pobreza, como no norte da África, com avanço da medicina, e melhoria de qualidade de vida dos infectados, que com o uso contínuo de medicamentos passam a ter uma vida normal dentro da sociedade, excetuando casos de preconceitos.
A AIDS dá lugar ao temido CRACK, droga feita a partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. É uma forma impura de cocaína. O nome deriva do verbo "to crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelos cristais (as pedras) ao serem queimados, como se quebrassem. A fumaça produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro o usuário tem alucinações e paranoia (ilusões de perseguição). O prazer do uso do crack apresenta seu ápice por aproximadamente 8 segundos, atingindo um prazer superior ao orgasmo. Haja vista o seu alto poder de dependência acredita-se que para uma pessoa tornar-se viciada basta usá-la uma única vez, sendo assim, considerado por inúmeros autores e estudiosos como o mal do século XXI.
O crack embora seja mais barato que a cocaína, torna-se mais dispendioso: o efeito é mais intenso, porém, passa rápido, levando a pessoa ao uso compulsivo de várias pedras por dia. A chance de recuperação de um viciado de crack é das mais baixas entre os dependentes de drogas. O efeito social da droga também e devastador. Pois o dano causado ao usuário, se estende por toda a