Costão rochoso
Os costões podem ser formados por paredões verticais bastante uniformes, que se estendem muitos metros acima e abaixo da superfície da água ou por rochas fragmentadas de pequena inclinação. No Brasil, as rochas que compõem os costões são de origens vulcânicas.
O costão rochoso pode ser modelado por aspectos físicos, químicos e biológicos. Aspectos físicos, a erosão por batimento de ondas, ventos, mas em longo prazo a temperatura também possui papel importante na decomposição das rochas, através da expansão e contração dos minerais. Os fatores químicos envolvidos dependem do tipo de rocha que forma o costão, uma vez que minerais reagem quimicamente com a água do mar (ex. ferro). Já os biológicos são desgaste das rochas que pode ser causado por organismos habitantes ou visitantes do costão, como ouriços, esponjas e moluscos (CETESB, 1998).
Costão Exposto: são aqueles que recebem maior impacto de ondas, são pouco fragmentados, frequentemente apresentando-se na forma de paredões lisos. Por isso, muitas vezes apresentam uma diversidade de hábitats muito menor que os costões menos expostos às ondas (Brehaut,1982). O embate das ondas é um dos principais responsáveis pela mortalidade de organismos mais frágeis nos costões, daí a necessidade de desenvolver estruturas eficientes de proteção e fixação. (Paula & Oliveira, 1983).
Costão Protegido: são locais onde o batimento de ondas é suave. É bastante fragmentado, dificultando a formação de zonas muito definidas. Apresenta grande riqueza de espécies. Se a baixa hidrodinâmica colabora com a fixação e estabelecimento de organismos, a desvantagem está no baixo fluxo de nutrientes.
Zonação: Sua ocupação não ocorre