costumes dos povos do egito antigo
Casamento: geralmente iniciado quando os jovens iam viver juntos, elas entre os 12 e os 14 anos e eles aos 16, sem nenhum tipo de estatuto oficial, exceto a assinatura de um contrato em que se descreviam os bens de cada um: o casamento era celebrado em família, porque era um assunto privado. A monogamia ou poligamia, era uma questão prática, não tinha valor jurídico ou moral, em que a esposa e os filhos tinham direito a parte do patrimônio do marido, esta questão influenciava a decisão de ter ou não uma segunda esposa, ou que esta fosse uma escrava.
Divórcio: também era um assunto privado, poderia ser solicitado por qualquer dos cônjuges, por motivos tão amplos como o adultério ou a esterilidade e mesmo a fealdade da esposa. Se anteriormente se tivesse definido os bens de ambos os cônjuges no contrato feito por um escriba, ela poderia recuperá-los, se não tivesse nada, podia regressar para os seus pais.
Sexo: havia uma grande liberdade, como se podia verificar em numerosos escritos e na moda: as mulheres (exceto no caso da realeza, que se tapavam para não apanhar sol), andavam, da mesma forma que os homens em tronco nus indo dessa forma para o trabalho, exceto em alguns trabalhos em que iam completamente nus: talhantes, marinheiros, empregadas domésticas, etc. As relações não eram controladas, o incesto era costume na família real e nem mesmo o adultério da mulher era punido, no pior caso, custava-lhes o divórcio, ainda que em alguns papiros se descrevam casos em que o adultério das mulheres era castigado por lapidação. O único tabu estava em considerar a menstruação impura, ao ponto de dispensar os trabalhadores durante os em que a esposa estivesse menstruada.