Costa e Silva
Entre os anos de 1967 e 1969, quem governou o país foi o general Costa e Silva, esse tinha características de atuar com pulso firme, representava os radicais do exército.
O conjunto de políticos contrários, dentre eles o líder Carlos Lacerda, estabeleceu uma manobra com intuito de formar uma oposição, essa era composta por representantes do partido MDB, do antigo governo cassado em 1964.
A oposição tinha caráter estritamente político, que visava a anistia total, criação de uma Constituição democrática e eleições por meio de voto direto. No entanto, devido às divergências de idéias meio ao movimento não houve harmonia, desencadeando então o fracasso.
Costa e Silva havia realizado promessas sobre uma possível abertura para democracia, e elas foram reivindicadas logo, em 1968. Os estudantes organizaram manifestações para protestar contra o governo e as políticas educacionais praticadas naquele momento, foram realizadas em várias capitais, como por exemplo, no Rio de Janeiro que reuniu cerca de 100 mil pessoas, isso ocorrendo também não tanto diferente, greves de operários em São Paulo e em Contagem, Minas Gerais.
As manifestações ocorridas quase que simultaneamente ocasionaram o fechamento do Congresso Nacional, mais precisamente no dia 13 de dezembro de 1968 e foi redigido o Ato Institucional no 5, esse foi o mais rigoroso já criado. Então desencadeou uma série de medidas tais como a cassação de vários mandatos, congresso em recesso, garantias individuais foram suspensas e um grande fortalecimento do poder executivo, promovendo uma diminuição das ofensivas por parte da oposição.
Na segunda metade do ano de 1969, uma junta militar, que estava substituindo Costa e Silva que se encontrava doente, outorgou uma reforma na Constituição de 1967. Tal reforma iria fortalecer de forma mais efetiva o poder executivo, com mandato de cinco anos, e, além disso, foram conservados os atos institucionais decretados após 1967, foi implantado pena de