Costa e silva
Governo
Foi eleito presidente da República em eleição indireta pelo Congresso, em 3 de outubro de 1966, sendo empossado em 15 de março de 1967.
Extinguiu a Frente Ampla, movimento de oposição que reunia políticos do período pré-64. Combateu a inflação, revisou a política salarial e ampliou o comércio exterior. Iniciou uma reforma administrativa, expandiu as comunicações e os transportes, mas não resolveu os problemas da Educação.
Em 1968, a morte do secundarista Edson Luís num confronto com a polícia provocou a Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro. A situação política agravou-se em agosto, quando o deputado Márcio Moreira Alves recomendou, num discurso, que as moças se recusassem a dançar com cadetes em protesto contra o regime militar. O governo pediu licença ao Congresso Nacional para processar o deputado, mas o pedido foi negado. Costa e Silva convocou então o Conselho de Segurança Nacional e editou o Ato Institucional Número Cinco (AI-5), que lhe dava poderes para fechar o Parlamento, cassar políticos e institucionalizar a repressão.
Após sofrer uma trombose cerebral, afastou-se da presidência em 31 de agosto de 1969, sendo substituído por uma junta militar. Costa e Silva faleceu no dia 17 de dezembro do mesmo ano, vítima de enfarte.
Obs: Passeata dos 100mil
Neste período as manifestações estudantis que tomavam as ruas eram absolutamente comuns. Na grande maioria das vezes eram reprimidas pela polícia causando mortes dos participantes e principalmente a prisão.
Permitiram uma passeata, depois de dias violentos nas ruas, uma manifestação. Esta seria vigiada por cerca de 10 mil policiais. Era composta por estudantes, artistas, religiosos e intelectuais, que sairiam as ruas