Cosméticos organicos
Definição de cosméticos orgânicos:
Não há regulamento oficial que defina cosméticos orgânicos no Brasil. Existe apenas a lei 10.831/03, que regula a produção, transformação e comercialização de alimentos orgânicos. Assim, devido à falta de um marco regulatório para cosméticos orgânicos no país, desde 1º de janeiro de 2011, produtos cosméticos comercializados no território nacional não podem ser rotulados como orgânicos, ou ainda fazer menção à produção orgânica, mesmo aqueles que atendam a um referencial privado.
Uma opção para o mercado nacional é a certificação como cosmético natural, conforme referencial privado de alguma certificadora.
Existem, no entanto, as certificadoras IBD e ECOCERT que, em conjunto com um grupo de profissionais europeus da área de cosméticos, desenvolveram o seu próprio referencial e exigência para essa certificação. O referencial Ecocert de cosméticos orgânicos e naturais, registrado no Ministério da Indústria e Comércio da França, é reconhecido e aceito pelos consumidores em mais de 80 países, em especial na Europa e nos Estados Unidos. Logo, no mercado externo, tanto o selo da Ecocert como também o do IBD são, sem dúvida, importantes referências.
A definição utilizada pela ECOCERT para cosméticos naturais e orgânicos, seguida pelos produtores, é a seguinte:
- Mínimo 95% de ingredientes naturais ou de origem vegetal (sobre o total de ingredientes)
- Mínimo 95% de ingredientes vegetais certificados orgânicos sobre o total de ingredientes vegetais.
Aplicação dos cosméticos orgânicos:
Adriana Fortunato falou sobre a importância da pesquisa científica para novas aplicações de matérias-primas brasileiras e apresentou a Universidade de Siena, Departamento de Tecnologia Cosmética, com quem trabalha e que iniciou a colaboração entre Brasil e Itália .
O mercado de cosméticos orgânicos está crescendo no mundo. Grandes players, como L’Oreal (França ), L’Occitanne (França), Lush (Reino Unido) e Aveda (USA), para