Cosmologia
Num dia enfim, totalmente irritado por nada estar dando certo pra ele, ele se revolta contra Deus e o mundo, literalmente, a ponto de colocar em questão o porquê de tudo ser como é em sua vida.
Ouvindo as lamentações do personagem principal, Deus resolve ceder por um tempo o poder de tomar seu lugar, bem como seus poderes, porém a responsabilidade do mundo também estaria em suas mãos. O repórter então, sem pensar muito, aceita e a partir disso começa a resolver “seus problemas”.
De início, parece que a estória se assemelha à de Adão e Eva quando estes por vontade e vaidade querem se parecer com Deus em sua onipotência e divindade.
Quando o personagem principal passa a ser Deus começa uma série de situações comediantes.
Ainda que ao final do filme a mensagem seja a de que ser Deus não é uma tarefa que o ser humano deva almejar e suportar, na verdade, ele ensina uma grande lição e mostra que quem é zombado durante todo o filme é o homem e não Deus, acentuando assim a lição básica de que o homem não tem capacidade para dirigir sua vida e a dos outros.
Agora, partindo de uma visão cosmológica, o filme apresenta a questão de liberdade a favor do ser humano que leva consequentemente à destruição, e liberdade requer atitude, porém o caos atualmente visto no mundo se dá por causa do individualismo. Aparece também partes em que o antropomorfismo é presente quando o repórter tendo poderes atribui ao seu cachorro a faculdade de ir ao banheiro como ser humano e civilizadamente satisfazer suas necessidades.
Por outro lado, vê-se também a questão de que o tempo é o organizador de tudo, embora o homem queira à sua maneira organizar o mundo, é possível afirmar que a história construiu o tempo, porém a partir do tempo construído pela história é que se torna senhor dela.
Contudo, é possível notar que cosmologicamente o universo é