Cosmogonias
As explicações sobre a criação do homem recebem o nome de “antropogênese”. A criação, pois, não só se refere ao Universo, mas sim à aparição de todos os seres.
A totalidade dos relatos que descrevem a criação, desde o Gênese hebraico ao Enuma Elismesopotâmico e o Popol Vuh maia, ocupa-se de maneira direta e explícita dos aspectos cosmogônicos, e são escassos os que não se interessam pelos antropogênicos. Os fatos narrados pelos mitos de criação são revestidos de aspectos dramáticos e humanizados, de modo que seus personagens, tendo ou não aspecto humano, atuam e se movem por impulsos muito parecidos com os das pessoas comuns. Assim, por exemplo, em alguns relatos, o Céu e a Terra se unem para gerar outros seres. | | | | Os mitos da criação | | | | A maioria dos mitos de criação apresenta uma estrutura comum: no princípio há o nada, do qual surge a matéria do Cosmos (o caos greco-romano, o vazio nórdico, o pântano japonês); depois surgem os contrários (o yin-yang, por exemplo), que em muitos relatos são a força motriz da criação. Mais tarde, o criador se dissolve em sua própria criação, que tende a ser progressiva (noGênese hebraico, por exemplo, o mundo é criado em sete dias).
As sucessivas etapas em que se forma o Universo supõem uma hierarquização;