Cosmetico masculino
Sabe-se hoje que o Brasil é o 2º maior mercado consumidor em cosméticos masculinos do mundo, (Pesquisa do Euromonitor, 2010). Mesmo assim, grande maioria da população masculina brasileira ainda não adere às medidas de saúde integral e estética por questões culturais (Ministério da Saúde, 2008), negligenciando e comprometendo o bem-estar como um todo.
Na última década a oferta de produtos para o gênero masculino aumentou e levou o mercado brasileiro para 4º lugar mundial
Com a necessidade de se apresentar cada vez melhor, os homens estão usando mais produtos de beleza.
Antes, a vaidade era uma característica relacionada somente às mulheres. Os produtos para o gênero masculino se restringiam apenas aos cuidados com a barba. Mas, surgiram outras necessidades e novos produtos foram criados graças à percepção das diferenças entre as peles masculinas e femininas.
A aceitação e utilização dos produtos crescem a cada ano. O mercado movimenta cerca de R$ 3,6 bilhões ao ano no Brasil e aumentou 10% em 2009. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), em 2001, o mercado de produtos masculinos movimentou cerca de R$ 755 milhões. Cinco anos depois, o faturamento mais que dobrou, chegando a R$ 1,6 bilhão.
Uma pesquisa feita pela empresa Nívea revelou que 40% dos homens já utilizam cremes e hidratantes para o corpo e rosto. Outros 19% usam filtro solar, 11% usam sabonete líquido e 10% passam protetor labial.
O mercado brasileiro avançou mais de 200% e já ocupa a quarta posição no mercado mundial do segmento. Um exemplo desse crescimento é que, há 10 anos, um a cada 100 homens brasileiros usava algum tipo de cosmético para retardar o envelhecimento. Atualmente, o número diminuiu para um a cada 15 homens.
A mesma pesquisa identificou ainda que 29% dos homens gostam de estar em dia com a aparência para agradar as mulheres, mas não gostam de produtos que dão trabalho na aplicação.