Corrupção em diferentes períodos (Brasil)

Brasil Colonia: No período colonial, o contrabando era levado a efeito por estrangeiros auxiliados pelos nativos, e a sonegação de tributos a Coroa, duas espécies de delitos facilmente praticados. O Rei de Portugal pretendeu até utilizar os Tribunais da Inquisição, para punir os acusados de traição a Corte, entretanto, o Santo Ofício nunca deu importância. Roma tinha uma grande preocupação, aproveitar-se de falsas acusações com o objetivo vil de confiscar os bens de acusados e de suas famílias que nada podiam fazer senão deixar-se expropriar pela Igreja e pelo Estado. Crime este que já pairava no mundo e que originou a corrupção em nosso território.
Brasil Império: Os "ladrões" públicos já não faziam mais o contrabando, mas sim a corrupção refinada, praticada por nobres e ministros, que se encarregavam de privilegiar parentes em negociações, lesando os cofres públicos e contribuindo para mais rapidamente para derrubar o Império.
Brasil República: Os chamados “coronéis”, figuras criadas durante o Império, se fortaleceram ainda mais, pois os próprios Presidentes, ou seus Ministros e auxiliares mais próximos, firmavam pactos com os "manda-chuvas" locais. Reconheciam a autoridade do Chefe de Estado e garantiam-lhe votos nas eleições e, sempre ouviam os “coronéis” para quaisquer nomeações.
Estado Novo: Para se manter no poder, Getúlio Vargas promoveu uma marcante ditadura, onde foi censurado qualquer tipo de expressão oposta ao seu governo. Para ter mais controle sobre toda essa censura, Getúlio fundou o D.I.P ( Departamento de Imprensa e Propaganda) que controlava tudo que viesse a ser exposto para a população; Aqueles que mais bajulassem o governo eram favorecidos com isenção de alguns impostos. Os jornalistas eram corrompidos pelo D.I.P para escreverem pequenas cartilhas de cerca de 40 páginas, como por exemplo as cartilhas, " Getúlio Vargas e o Teatro", "Getúlio e o Povo" e "Getúlio e a Juventude", transmitindo assim, uma falsa proximidade de Getúlio com o povo.