Brasil contemporâneo, de Collor até Dilma
Desde o período Collor até a atualidade, o Brasil foi marcado por várias formas de governo, de diferentes governantes. O que este trabalho tem como intuito além de aprender sobre o Brasil e seus governantes, é informar sobre os presidentes deste período e mostrar o avanço do Brasil em relação a sua democracia e suas formas de governo.
O Brasil contemporâneo, de Collor até Dilma
Em 1989, pela primeira vez desde 1961, houve eleições diretas para a presidência da República. O segundo turno foi vencido por Fernando Collor de Mello, do Partido de Reconstrução Nacional, que atacava as elites sociais e enfatizava a modernização econômica do país.
O início do governo Collor foi marcado por reforma na estrutura e divisão dos ministérios, por um plano econômico de impacto (inclusive com a volta do cruzeiro como unidade monetária), que conteve tendências hiperinflacionárias, e por uma forte recessão. A proposta de modernização econômica e administrativa (diminuição de gastos públicos, privatizações de empresas estatais) esbarrou em dificuldades devidas principalmente às divergências entre o Executivo e o Legislativo, levando a uma reforma geral do Ministério, no início de 1992.
Em meados do mesmo ano, denúncias de corrupção no governo geraram forte instabilidade política, culminando com o pedido de impeachment (impedimento) do presidente Collor. Aprovado pela Câmara dos Deputados em 29 de setembro, o pedido foi encaminhado ao Senado, que abriu o processo e afastou o presidente. Assumiu interinamente o vice-presidente eleito Itamar Franco. No dia 29 de dezembro de 1992, ao iniciar-se a sessão no Senado que julgaria a questão do impeachment, o presidente Collor renunciou e, imediatamente após, Itamar Franco tomou posse definitiva na presidência da República para cumprir o restante do mandato.
Após 100 anos de proclamação da República no Brasil, uma consulta popular permitiu à totalidade dos cidadãos brasileiros optar, quanto à forma de governo,