Corrosão
A corrosão pode se manifestar de duas formas principais: Corrosão geral que ocorre em toda a superfície do metal à velocidade uniforme; Corrosão localizada, que ocorre somente em uma área restrita. Todos os metais e ligas estão sujeitos a manifestar qualquer destas formas de corrosão. Os problemas de corrosão em aços inoxidáveis em aplicações arquitetônicas são praticamente inexistentes, pela sua reconhecida capacidade de resistir ao ataque dos agentes poluidores existentes nos grandes centros urbanos, nas indústrias e nas proximidades da orla marinha. Problemas de corrosão podem acontecer, mesmo nos aços inoxidáveis, provenientes de projetos mal concebidos. São os casos das corrosões por frestas e por efeito de par galvânico. A Sensitização e a Corrosão Intergranular Alguns aços inoxidáveis austeníticos, aquecidos na faixa de temperatura entre 420 e 870ºC, estão sujeitos ao fenômeno conhecido como sensitização. Nessa temperatura, o cromo e o carbono se combinam para formar carboneto de cromo (Cr23 C6), que se precipita preferencialmente nos contornos de grão. Dessa forma, uma grande quantidade de cromo é removida de uma faixa relativamente estreita e a consequência é uma fragilização desta região que pode ficar com até 2% de cromo ou menos. Essas regiões descromizadas, desde que tenham menos de 11% de cromo, não são mais inoxidáveis e deixam de resistir ao ataque de determinados meios agressivos. Como conseqüência, tem-se um ataque localizado nos contornos de grãos, razão pela qual a corrosão assim promovida é conhecida como corrosão intergranular. Quanto maior é o teor de carbono do material, maior também é o teor de cromo removido da solução sólida e, conseqüentemente, maior será a susceptibilidade do material a se corroer intergranularmente em certos meios. É importante observar que nem todos os meios são capazes de provocar corrosão intergranular. Corrosão por Pites Em determinados meios, notadamente aqueles que contêm cloretos, os aços