Corrosão em estacas metálicas
Professora: Aline Nicolau
Curso: Engenharia Civil
Turma: PNA
Data: 11/11/2014
CORROSÃO EM ESTACAS METÁLICAS
A antiga norma brasileira de Projeto e Execução de Fundações (NBR 6122/96) previa, que qualquer estaca metálica de aço quando estiver total e permanentemente enterrada em solo natural deverá ter sua estrutura dimensionada com um desconto para uma superfície de sacrifício com espessura de 1,5 mm, por face de contato com o solo.
A corrosão do aço no solo tem sua velocidade de ataque, muito pequena de modo geral, e as variáveis como, o tipo de solo, resistividade elétrica e acidez não altera o estado da liga no solo, em solos com baixo nível de oxigênio, o aço não é afetado pela corrosão, independente do solo e de suas propriedades, entretanto deve-se notar a diferença entre os solos naturais pouco oxigenados, e solos revolvidos - aterros - que tem uma riqueza de oxigênio. Em solos com deficiência de oxigênio suas propriedades como, composição química, resistividade, potencial de redox e pH, não auxiliam na previsão da velocidade de corrosão, porém sendo estas de grande valor, para os solos aerados, provando a relação da velocidade de corrosão com o tipo de solo, na COSIPA, em Cubatão, SP, foi averiguado velocidades médias de 0,005 mm/ano, já em locais de aterro já foram averiguados 0,1 mm/ano da corrosão em estacas metálicas, ressaltando também que algumas estacas após 10 a 20 anos de uso, não mostram sinais aparentes de corrosão, estas claro, cravadas em um solo deficiente de oxigênio.
Com base nisto, a NBR 6122/96, passou pelo processo revisional, aonde foi definida a atual norma, a NBR 6122:2010, a qual trouce como mudança, a diferenciação de espessura para cada tipo de solo.
Classe
Espessura mínima de sacrifício (mm)
Solos naturais e aterros controlados
1,0
Argila orgânica; solos porosos não saturados
1,5
Aterros não controlados
2,0
Turfa
3,0
Solos contaminados*
3,2
*Solos agressivos devem ser