Corrosão do caráter - cap.4 (Ilegível)
O capítulo conta a estória de duas fases de uma padaria e suas personagens.
->Na primeira fase da padaria de Boston, o trabalho era artesanal com pouco desperdício, especializado; bom trabalhador significava bom grego (os trabalhadores valorizavam e se identificavam com a cultura e etnia- valores familiares); havia forte presença do sindicato; orgulho e identificação no trabalho; valor de pertencer e de coletividade; preconceito sexual e racial.
->25 anos depois a padaria passou a possuir uma nova administração, novos valores estão presentes: organização flexível; tecnologia avançada; não especialização dos trabalhadores (desqualificados); não identificação com o trabalho e com o grupo; presença feminina e multirracial considerável; horários flexíveis; trabalho temporário (sem o conceito de carreira e futuro na carreira atual); ausência dos Sindicatos.
Etnicidade e Classe Social
Ambos: a classe social é relacionada ao status, muito mais que condição financeira (riqueza e pobreza). Os trabalhadores se definem como integrantes da classe média.
Antigo: a classe social significava a visão pessoal de cada trabalhador, que era relacionada a etnicidade (ou seja, a ser sempre melhor do que os outros de outras etnias). A padaria italiana antiga era composta em sua maioria por gregos, que não aceitavam pessoas de diferentes origens (ódio racial)
Novo: a nova padaria era composta por variedade étnica, presença feminina; apesar dos trabalhadores continuarem se definindo como parte da classe social média, a etnicidade não era levada em conta em tal definição, um exemplo disso é o fato de o supervisor dos padeiros ser negro.
Identificação com o trabalho
Antigo: os gregos sentiam orgulho de sua profissão, ser bom grego significava para eles ser bons trabalhadores. Eram especializados no que faziam, a exigência manual e disciplinar era grande. Apesar de valorizarem muito e trabalharem em prol da família, não os sobrava tempo para dedicar-se a ela (família).