Correntes filosóficas: racionalismo e inatismo
O racionalismo foi uma corrente filosófica característica do período moderno, dentre os pensadores da época destacam-se: Descartes considerado “pai da filosofia moderna”, Kant, Spinoza e Leibniz. O racionalismo tem como fundamento a razão. A razão se diferencia de quatro atitudes mentais: o conhecimento ilusório, pois as ilusões criam opiniões que se distingue de pessoa para pessoa e a razão se opõe à mera opinião; às emoções, aos sentimentos, ás paixões que são contrárias umas as outras não há um ordenamento, a razão é oposta a passividade emocional; à crença religiosa, a razão é oposta á revelação e por isso os filósofos cristãos distinguem a luz natural (razão) da luz sobrenatural (revelação); o êxtase místico, onde há um rompimento com a atividade intelectual e com a vontade, a razão se opõe à inconsciência do êxtase.
O conhecimento racional obedece quatro princípios: princípio da identidade que é a condição para que definamos as coisas e possamos conhecê-las a partir de suas definições, dito certa característica há uma identificação no pensamento do que esta sendo dito; princípio da não contradição, sem esse princípio o princípio da identidade não funcionaria, logo que uma coisa ou uma ideia que se negam a si mesma deixam de existir, esse princípio afirma também que as coisas e ideias contraditórias são impensáveis; princípio do terceiro excluído, onde uma decisão de um dilema, “ou está certo ou errado” não há uma terceira possibilidade; princípio de causalidade ou da razão suficiente, nesse princípio tudo que acontece ou existe tem uma causa ou motivo para existir ou acontecer, indica a existência de conexões ou relações entre as coisas os fatos, ou entre ações ou acontecimentos.
No campo da racionalidade há uma diferenciação entre os dois tipos de razão: razão objetiva (a realidade é racional em si mesma) e a razão subjetiva (a razão é uma capacidade intelectual e moral dos seres humanos). A razão objetiva é o que afirma o objeto do