Corpos Dopados 2
Medicalização e vida feliz.
Tópicos
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Apresentação
Boloft um alvoroço
Performances farmacêuticas
Estado de urgência e medicalização de si
A Felicidade Artificial
A Obrigação de ser feliz
Existência Insípida e Vertigem dos corpos dopados
Conclusão
Referências
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?feature= player_detailpage&v=tJyFf3ODW9Q Perfomances farmacêuticas
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A peça da série conceitual “Quatro Estações”, Criada pelo artista inglês
Damien Hirst composta por dois pares de vitrines de aço inoxidável e vidro, repletas de pílulas de diversas cores que aludem a cada uma das estações do ano. Na obra correspondente à primavera, 6.136 comprimidos multicoloridos foram alinhados nas estantes com primorosa precisão geométrica. É precisamente essa instalação, confeccionada em 2002, que foi vendida por quase US$ 20 milhões em meados de 2007, marcando recordes históricos em um leilão da loja sothebys. (pg.70)
Medicina e droga são temas recorrentes na obra do artista, uma bem–sucedida celebridade nas mídias em geral, como formas de alterar a percepção e as limitações de uma vida curta. As drogas farmacêuticas, com seus efeitos colaterais, podem ser consideradas alternativas para se escapar das doenças e das dores, para driblar e adiar o máximo possível a, ainda inevitável morte.
A instalação Pharmaceuticals, com sua clínica e atmosfera asséptica, propõe a conexão entre laboratório e o hospital com o museu e a galeria. Tanto a medicina quanto a arte parecem fornecer um sistema de crenças que é simultaneamente sedutor e ilusório, pois adormece as nossas dores e nos devolve uma provisória felicidade artificial, mas não nos oferece,de fato, a tão sonhada imortalidade. A farmácia é uma alegoria da vida contemporânea, um lugar que, com a promessa sempre celebrada de amenizar ou eliminar as dores, seduz e atrai os homens-mariposas que alegremente se debatem até a completa exaustão, a morte certa e brutal. A farmácia é a alegoria perfeita da