Corpo, saúde e beleza
Uma das mais concretas descrições de beleza foi feita por S. Tomás de Aquino, que a descrevia como “aquilo que provoca um conhecimento gozoso”, ou seja, a emoção que nos é provocada pelo estético.
Os padrões de beleza têm vindo a ser alterados ao longo dos tempos. Na Grécia Antiga, o mote de corpo são em mente sã não era garantia apenas de saúde, mas também de beleza e proporcionalidade. Se na Idade Média, as senhoras de formas generosas eram as mais apreciadas pela sociedade, no Renascimento a beleza baseava-se na representação do Homem de Vitrúvio, de Leonardo da Vinci, devido à sua proporcionalidade. Nos dias de hoje, a moda e as pressões sociais ditam regras e restrições, que podem por vezes ser prejudiciais à saúde.A beleza é ordenada e alterada não só de acordo com os tempos, mas também com os ambientes e padrões culturais ou sociais. Por exemplo, nos programas infantis, o vilão é normalmente retratado como uma pessoa feia, enquanto que o herói é, por norma, uma pessoa extremamente atraente. Esta percepção de beleza é-nos incutida logo desde que somos crianças. Bonecas, fotografias ou revistas ditam regras, normas e padrões de beleza que serão depois desenvolvidos ao longo de uma vida inteira e que se baseiam, essencialmente, na simetria e na proporcionalidade. Para se atingirem estes parâmetros, há quem recorra a cirurgias estéticas ou outros métodos artificiais que vão proporcionar a beleza pretendida e, por consequência, dar também uma sensação de conforto e de auto-confiança que em muito pode melhorar a qualidade de vida. Mas se existem os casos em que se recorre à cirurgia e a outros métodos para ganhar esse conforto, outros há em que em que esse