corpo humano

Movimentos Ativos
No Movimento Ativo, o examinador deve observarEm cada movimento, quando e onde ocorre o início da dor.
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor.
A reação do paciente à dor.
A magnitude da restrição observável e sua natureza.
O padrão de movimento.
O ritmo e a quantidade de movimento.
O movimento de articulações associadas.
A disposição do paciente em mover a parte examinada.
Os movimentos ativos são realizados “ativamente” pelos músculos voluntários do paciente e têm o seu próprio valor particular pelo fato de combinarem testes de amplitude articular, controle, potência muscular e o desejo do paciente de realizar os movimentos. Esses movimentos são às vezes denominados movimentos fisiológicos. O final do movimento ativo é algumas vezes chamado de barreira fisiológica.
Os tecidos contráteis, nervoso e inerte estão envolvidos ou são movidos durante os movimentos ativos. Quando movimentos ativos são realizados, uma ou mais estruturas rígidas (ossos) se movem e tal movimento acarreta o movimento de todas as estruturas que se fixam no osso ou que se encontram muito próximas dele.
Os movimentos ativos podem ser anormais por várias razões e o examinador deve tentar diferenciar a causa. A dor é uma causa comum de movimento anormal assim como a fraqueza muscular, a paralisia ou o espasmo. Outras causas incluem tecidos contraídos ou encurtados, alterações da relação comprimento/tensão, modificação de fatores neuromusculares e interação articulação-musculatura.
O componente “movimentos ativos” do exame é um teste funcional dos aspectos anatômicos e dinâmicos do corpo e das articulações. Ao testar os movimentos ativos, o examinador deve observar onde, no arco do movimento, os sintomas ocorrem. Por exemplo, a dor ocorre durante a abdução do ombro entre 60° e 120°, quando há pinçamento sob o processo acromial ou ligamento coracoacromial.
Geralmente, os movimentos ativos são realizados uma ou duas vezes em cada direção desejada