Coronelismo
Ione Pedreira Silva Maia – RA 1088769
O coronelismo nada mais era do que a base do sistema político durante a primeira
Republica, eles se sustentavam nos lideres políticos locais, nos coronéis, e em suas relações com os eleitores. O Coronel garantia à assistência a população rural em troca de votos para os candidatos apoiados por ele. Como naquela época a eleição não era secreta por isso era possível coagir os eleitores que não aceitassem a indicação do coronel controlado pelos ricos fazendeiros no inicio da República no Brasil no fim do século XIX e inicio do XX. Segundo os historiadores o coronelismo teria tido inicio e fim, o fim teria sido em 1930 com a chegada de Getúlio Vargas no poder.
As relações pessoais de dependência entre os mais pobres e fracos e os mais ricos e fortes existiram no País desde o período colonial. O isolamento, a falta de recursos e a ausência de administração organizada fizeram com que estabelecessem laços de cooperação e solidariedade entre os senhores da terra, seus homens, seus parentes e agregados; esse tipo de organização passou a desempenhar um papel politico na
Republica Velha através do Coronelismo.
O Titulo de Coronel foi a mais alta patente da antiga guarda nacional criada por Feijó durante a Regência, o posto era reservado aos mais destacados cidadãos, ou seja, para aqueles que possuíam mais posse e influências. O Coronelismo, funcionava com obediências e fidelidade total entre o grupo, mais também eles tratavam os grupos rivais com ódio e contenda violentas. A influência dos Coronéis se manifestava politicamente através do chamado voto de cabresto e das fraudes eleitorais. As pessoas daquela época dependiam do favor do Coronel até mesmo para suprir as suas necessidades básicas, naquela época não havia previdência e tudo funcionava a base do favor.
Referencias:
http://sga.claretiano.edu.br/ead/salavirtual/index.jsp