Corantes alimentar
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2014
JÉSSICA MARTINS CORDEIRO
LUANA LEONTINA DUARTE
MAYARA SOUZA LOBATO
CORANTES
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O uso de corantes naturais começou a milhares de anos, havendo evidencias entre os antigos egípcios, China e Índia. No Brasil, os corantes naturais tem importante relação com sua história, a começar pelo nome do país, proveniente da madeira de Pau-Brasil (Caesalpinia echinata), importante fonte de corante vermelho no século XVI. Durante grande parte do século XIX, o Brasil também forneceu corante índigo, extraído da planta Indigofera tinctoria, de coloração azul.
Em 1856, William Henry Perkin, um químico inglês, por um feliz acaso, sintetizou a mauveina – o primeiro corante sintético já produzido. William Henry Perkin tentava preparar o alcalóide quinina em seu laboratório caseiro, estudando a oxidação da fenilamina, também conhecida como anilina, com dicromato de potássio (K2Cr2O7). Mas seu trabalho experimental resultou na obtenção de um corante sintético hidrossolúvel, adequado ao tingimento de seda. Ao fazer a reação entre estes compostos, obteve um resultado surpreendente. Após jogar fora o precipitado, resultante da reação, e lavar os resíduos do frasco com álcool, Perkin admirou-se com o aparecimento de uma bonita coloração avermelhada. Ele repetiu a reação, sob as mesmas circunstâncias, e obteve de novo o corante, ao qual chamou de Púrpura de Tiro e que, posteriormente, passou a ser denominado pelos franceses de Mauve.
Até a metade do século XIX, os corantes naturais eram essencialmente obtidos dos reinos animal e vegetal, que ofereciam todos os recursos para sua obtenção. O cultivo de plantas e a criação de animais ou suas coletas junto ás fontes naturais, o processamento e a comercialização de matérias corantes deles obtidos, tiveram importantíssimo papel socioeconômico no