Corajosos
Com o filho Dylan, no auge da adolescência, ele definitivamente não consegue se relacionar; o único ser que ainda o cativa e conquista um lugar privilegiado em sua vida é sua menininha, Emily, uma criança doce e delicada. Assim como ele, os outros policiais também reservam um pequeno espaço aos seus familiares.
A estrutura doméstica de cada um deles está desmoronando, mas ninguém toma uma atitude diante desse contexto dramático. É necessário que um evento trágico se desenrole na vida de Adam para que estes personagens façam um balanço da própria existência e de seus relacionamentos familiares. Só então eles tentam compreender seu desempenho paterno.
Quando a fatalidade tomba sobre a família de Adam, o já instável equilíbrio deste lar é ainda mais afetado. Seus membros então percebem a necessidade de fortalecer os laços familiares, pois vão precisar se unir para transcender o sofrimento e prosseguir na jornada existencial.
O primeiro gesto de Adam é a revolta; nesse momento ele duvida da justiça de Deus. Com sua crença em frangalhos, passa a ler e a refletir sobre as Escrituras Sagradas. O segundo passo, então, é desvelar seu coração ao Senhor e aceitar seus propósitos. Assim, o protagonista se esforça para entender quais as expectativas do Criador em relação a sua paternidade e como deve proceder para ser alguém melhor.
Nos ensinamentos de Jesus Adam encontra seu real destino, transmitir a seu filho uma herança construtiva e colaborar para que um maior número de pais dê maior importância a sua família. Através de um texto por ele intitulado Resolução, que consiste em uma série de comprometimentos