Cor ou escolaridade de personagens de propaganda? preferência entre universitários
1 INTRODUÇÃO
A escolha de personagens (modelos) que se identifiquem tanto com o produto anunciado quanto com os consumidores tem impacto determinante sobre as vendas, e por essa razão, nessa seleção sempre se leva em consideração as variáveis como idade e etnia, em busca de maior identificação com o publico alvo. Para avaliar corretamente o mercado, os profissionais de marketing precisam encontrar suportes teóricos que sustentem seus métodos de acessos aos consumidores. O país possui um histórico de avaliação tardia da escravidão e marginalização da maioria afrodescendente. Pesquisas mostram que cor, status econômico e classe social são os principais fatores de preconceito no país e a população de negros e pardos no Brasil é de 43% do total no último censo feito em 2006. Embora exista uma grande dúvida da existência ou não de preconceito no Brasil, uma investigação recente em ambiente escolar mostrou uma discriminação com relação a várias minorias, incluindo as raciais. Tal investigação constatou que a descriminação está presente nas escolas brasileiras, fato sustentado por 94,2% da amostra que assumiram exercer algum nível de discriminação, e esse fato e reforçado porque se constatou que 19% já sofreram bulling, ou seja, algum tipo de hostilidade por serem negros, pobres ou homossexuais. Uma iniciativa pioneira para o debate sobre o papel dos afrodescendentes na sociedade foi realizada pelo Centro Brasileiro de Informação e Documentação do artista Negro (Cidan), com o objetivo de discutir a resistência à presença dos afrodescendentes na mídia em geral. O que gera várias discursões em busca de soluções para um problema tão grave quanto esse no Brasil.
2 TEORIA E HIPÓTESE
A escolha de personagens de diferentes etnias para propaganda é o esforço, deliberado de atingir um grupo de consumidores, casos onde a discriminação