Identidades juvenis
Instituto de Ensino Joana Dar’c Data: 29 de maio de 2012 Aluna: Beatriz Souza Andrade Silva 1 ano do ensino médio
INTRODUÇÃO
O trabalho pretende analisar historicamente o conceito de juventude e a formação de identidades juvenis revelando as conexões entre cultura jovem, consumo e mídias.
Desenhado um quadro multifacetado da noção de estilos de vida na contemporaneidade.
MOVIMENTO DE CONTRACULTURA
Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, a contracultura pode ser entendida como um movimento de contestação de caráter social e cultural. Nasceu e ganhou força, principalmente entre os jovens desta década, seguindo pelas décadas posteriores até os dias atuais.
De um modo geral, podemos citar como características principais deste movimento, nas décadas de 1960 e 1970:
- valorização da natureza;
- vida comunitária;
- luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);
- vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;
- respeito às minorias raciais e culturais;
- experiência com drogas psicodélicas,
- liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos,
- anticonsumismo
- aproximação das práticas religiosas orientais, principalmente do budismo;
- crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;
- discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado
Os precursores da revolução contracultural foram os chamados beatniks, cuja característica mais importante foi o inconformismo com a realidade do começo da década de 1960. Os líderes do movimento beatnik, que serviu de base para o movimento hippie, foram Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs.
Na segunda metade dos anos 60, Ken Kesey, Alan Watts, Timothy Leary e Norman Brown criaram a teoria e práxis contracultural, ganhando destaque e transformando-se nas lideranças do movimento.
Com relação ao mundo musical, podemos citar a cantora Janis Joplin como o símbolo deste movimento na década de 1960. As