Coque de Petroleo
Coque de Petróleo ou Petrocoque
João Pessoa
Agosto/2013
Introdução
O coque é um tipo de combustível derivado da hulha (carvão betuminoso). Começou a ser utilizado na Inglaterra do século XVII. O coque obtém-se do aquecimento da hulha (ou carvão betuminoso), sem combustão, num recipiente fechado. Pode ser utilizado na produção de ferro gusa (alto forno), sendo adicionado junto com a carga metálica.
Além da utilização na liga de ferro gusa, devido a escassez do carvão vegetal, o coque de petróleo pode ser usado em várias outras formas possíveis, tais como: abrasivos, pastilhas de freios automotivos, sapatas ferroviárias, alimentação de fornos refratários, pigmentos (como para a colorização de vidros), fabricação de eletrodos de grafite artificial e como combustível. Existem muitas empresas cuja matéria prima é coque em pedra e o produto é coque com um diâmetro de uma partícula muito pequena.
Coque Verde de Petróleo
O Coque Verde de Petróleo é um produto sólido, obtido a partir do craqueamento de óleos residuais pesados em unidades de conversão de resíduos denominadas Unidades de Coqueamento Retardado (UCR). Nesses locais é feita a destruição de resíduos da destilação de petróleo, principalmente Resíduo de Vácuo, com o objetivo de obtenção de derivados claros. Como co-produto deste processo é obtido o Coque Verde de Petróleo (CVP).
Existem dois tipos principais de CVP: o esponja e o agulha. O primeiro é obtido a partir de óleos residuais de destilação a vácuo, onde a carga da unidade pode também ser transformada em óleos combustíveis e asfalto. O segundo é obtido a partir de óleos aromáticos pesados, normalmente gerados em processo de conversão térmica (alcatrão de craqueamento térmico) e/ou catalítico (óleo decantado de FCC). O primeiro tipo é o mais comum em todo o mundo, atingindo cerca de 90% da produção mundial e é aquele produzido pelas unidades da Petrobras.
A principal característica do CVP