COPPE
Os desafios tecnológicos e ambientais do pré-sal
Ciência, Tecnologia e Inovação
A arte de antecipar o futuro
Sumário
3
6 Corrida para o mar
8
A Coppe na agenda nacional
Viagem às profundezas do pré-sal
27
Diálogo com o meio ambiente
34
Três décadas que mudaram tudo
42
A Coppe
A Coppe na agenda nacional
Criada com o objetivo de alavancar a pesquisa em engenharia na universidade e, a partir daí, influir na realidade econômica do país, desde cedo a Coppe empenhou-se em construir uma ponte entre a universidade, as empresas e a sociedade. Mas foi no fim dos anos 70 que começou a exercer um papel mais amplo na agenda nacional. Seu caminho para isso foi através do mar – ou, mais especificamente, na trilha aberta pelo petróleo que a Petrobras ia descobrindo sob águas cada vez mais profundas na Bacia de Campos.
Em 1974, a busca da autossuficiência em petróleo tornou-se uma política de
Estado. Acossado pela severa dependência de óleo importado e pela escalada de preços que eclodira no ano anterior, o Brasil assumiu o desafio da corrida para o mar, levando a Petrobras a procurar petróleo na então quase desconhecida Bacia de Campos. Três anos depois, iniciou-se a histórica parceria Coppe/Petrobras, que inaugurou nessa empresa a tradição de buscar e estimular a competência tecnológica das universidades e institutos de pesquisa brasileiros. Juntas, a empresa, por meio do seu Centro de Pesquisas, o Cenpes, e a Coppe viabilizaram a criação de uma engenharia brasileira para a produção de petróleo. Assim, criaram uma rede de conhecimento sobre o tema que reúne, hoje, várias universidades e institutos de pesquisa. Quando a meta da autossuficiência foi finalmente alcançada, em 2005, o Brasil já estava instalado entre os países líderes da tecnologia de exploração e produção em águas profundas.
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Agora, vivemos outro momento histórico. A descoberta dos