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Castigar ou não os filhos é uma pergunta que sempre passa pela cabeça dos pais na hora da educação. Porém, alguns pais não conseguem discernir o “educar para aprender” do “educar sob angústia”, quando a criança passa a ter pequenos traumas com os maus ensinamentos de seus criadores.
“Educação começa desde que as crianças são pequenas. O objetivo é ensinar limites e não simplesmente castigar, como muitos fazem sem saber que está fazendo”, explica a pedagoga Patrícia Victo.
Os filhos precisam entender o motivo do castigo e não acharem que estão sendo punidos por autoritarismo ou irritação dos adultos. A criança pequena deve ser repreendida logo em seguida ao mau comportamento. Por exemplo, se a criança tentar colocar o dedo na tomada ou subir em lugar perigoso, os pais devem fazer cara feia para expor que aquela atitude não é certa, pois machuca.
Caso a atitude se repita, continue com a cara feia e seja um pouco mais firme ao falar. Agora se a criança fizer a coisa certa, recompense-a com um sorriso ou um carinho. Com isso, os pais vão determinando regras e estabelecendo atitudes claras sempre que algumas regras sejam quebradas pelo pequeno, de forma que ele cresça com essa consciência.
Fim dos tapinhas - As famosas “palmadinhas” não são bem-vindas na educação da criança. A agressão provoca raiva e medo. E é justamente o medo da agressão que fará a criança não repetir a atitude errada e não porque ela compreendeu as razões da punição.
A criança que se sente amada e frustra os pais com atitudes erradas se decepciona consigo mesma. Por isso, um olhar de repreensão, além de palavras severas dos pais, surtem melhor efeito do que as palmadas.
Cuidado para não se “desmanchar” com choros e chantagens, depois da decisão tomada, não volte atrás, a criança poderá usar essa arma para se livrar dos castigos sempre. Educar não é uma tarefa simples. Requer trabalho e paciência por parte dos pais. Cabe a eles ensinarem as regras e os limites do