Copaiba
(Copaifera langsdorffii Desf.)
1. Introdução
As espécies conhecidas popularmente como copaíba, pertencentes ao gênero Copaifera (Leguminosae – Caesalpinioideae), estão presentes na África (4 espécies), América Central (4 espécies), América do Sul (cerca de 37 espécies) e, provavelmente, na Ásia (1 espécie) (Hayne, 1827; Bentham, 1870; Léonard, 1949; Dwyer, 1951; De Wit, 1953; Enrech et al., 1983; Poveda et al., 1989; Hou, 1994; Martins-da-Silva, 2006).
As espécies desse gênero podem ser arbustos ou árvores que chegam a atingir cerca de 40 m de altura. Estas árvores são fornecedoras de madeira e óleo-resina, dois produtos extraídos de seu tronco e explorados em níveis comercial e industrial (Corrêa, 1931; Alencar, 1982; Berg, 1993; Siqueira, 1996).
A origem do nome parece ter vindo do tupi “cupa-yba” que significa “árvore de depósito”, referindo-se ao óleo que possui em seu interior (Veiga Junior; Pinto, 2002).
Figura 1. Copaíba
2. Taxonomia
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Caesalpiniaceae (Leguminosae – Caesalpinioideae)
Espécie: Copaifera langsdorffii (Desf.) J.A.S.Costa & L.P.Queiroz (IPEF, 2014)
Nomes comuns: copaíba, copaibeira, copaúva, copai, copaibarana, copaibo, copal, marimari, bálsamo dos jesuítas, pau de óleo (Rodrigues, 1989; Cascon, 2004; Pieri et al., 2009).
3. Ocorrência
As copaibeiras são árvores comuns à América Latina e África Ocidental (Francisco, 2005).
Copaifera langsdorffii é encontrada desde o nordeste da Argentina até a Venezuela, estando presente em todo território brasileiro (Machado, 1990). É uma espécie emergente do dossel das matas ciliares no Distrito Federal e no Triângulo Mineiro (Leite; Salomão, 1992; Resende et al., 1997). Aparece comumente em solos bem drenado e, de maneira geral, cresce melhor em solos de matas ciliares e matas semi-decíduas, do que em solo de cerrado (Machado, 1990).
4. Aspectos silviculturais
As sementes da copaíba são pretas e ovóides com um arilo amarelo rico