Copa do Mundo de 2014
A escolha do Brasil se deve a uma mudança no regulamento da FIFA. Em 2000, quando a Alemanha derrotou a África do Sul na votação interna do órgão para escolher o país-sede da Copa de 2006, a FIFA decidiu estabelecer um rodízio entre os continentes que abrigarão o campeonato. Coube à África do Sul, o mais desenvolvido país africano, encarregar-se da Copa de 2010. Para 2014, sendo a América do Sul a bola da vez, a disputa ficou entre o Brasil e a Colômbia. Em abril de 2007, alegando que não conseguiriam cumprir todas as exigências da FIFA para a realização de uma Copa do Mundo, os colombianos retiraram a candidatura. O Brasil se tornou candidato único. Mas um dia antes do anúncio do país-sede para 2014 a FIFA também divulgou o fim do rodízio de continentes, para evitar as candidaturas únicas.
2 - Quais as exigências para abrigar o torneio?
Basicamente, as exigências da FIFA para a Copa rezam que os estádios onde as partidas são disputadas apresentem as mesmas condições de conforto e segurança que as de seus equivalentes nos países desenvolvidos. Todos os assentos, por exemplo, têm de ser numerados e é preciso haver hospitais e estacionamentos nas imediações. Além disso, será preciso preparar as cidades que os abrigam para a complexa operação logística que o certame (disputa) envolve. Sediar uma Copa significa hospedar 32 equipes e suas comitivas durante um mês e criar estrutura para a realização de 64 partidas, que serão transmitidas globalmente.
3 - De onde saiu o dinheiro para bancar as despesas?
No caso da Copa no Brasil, parte da verba virá dos cofres da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), beneficiária dos polpudos patrocínios da seleção brasileira. Mas os gastos com infra-estrutura nas cidades onde acontecerão os jogos – construções de estádios, obra em estradas, aeroportos e sistemas de telecomunicações – correrão por conta do estado, ou seja, serão bancados com dinheiro