cooperação e competitividade
Para Barnard, as pessoas não atuam isoladamente, mas através de interaçôes com outras pessoas, para poderem alcançar da melhor maneira os seus objetivos. Nas interações humanas, as pessoas envolvidas se influenciam mutuamente. Graças às diferenças individuais, cada pessoa tem as suas próprias características pessoais, suas capacidades e suas limitações. Para poderem sobrepujar suas limitações e ampliar suas capacidades, as pessoas precisam cooperar entre si para melhor alcançar seus objetivos. É através da participação pessoal e da cooperação entre as pessoas que surgem as organizações. Assim, as organizações são sistemas cooperativos e que têm por base a racionalidade. Trocando em miúdos: as organizações são sistemas sociais baseados na cooperação entre as pessoas. Uma organização somente existe quando ocorrem três condições:
a) interação entre duas ou mais pessoas;
b) desejo e disposição para a cooperação;
c) finalidade de alcançar objetivo comum
A cooperação é o elemento essencial das organizações e ela varia de pessoa para pessoa. A contribuiçâo de cada pessoa para alcance do objetivo comum é variável e depende do resultado das satisfações e insatisfações obtidas realmente ou percebidas imaginariamente pelas pessoas como resultado de sua cooperação. Daí decorre a racionalidade. As pessoas cooperam desde que o seu esforço proporcione satisfações e vantagens pessoais que justifiquem tal esforço. A cooperação é fruto da decisão de cada pessoa em função dessas satisfações e vantagens pessoais. Quando a organização é composta de poucas pessoas, os objetivos organizacionais se confundem com os objetivos pessoais de cada uma delas. Se um grupo de pessoas se reúne para formar um empreendimento, os objetivos desse empreendimento são decorrentes dos objetivos pessoais que levaram cada pessoa a cooperar nele. Mas, à medida que esse empreendimento cresce e requer um volume maior de atividades e, consequentemente, de