convulsões e desmaios
ANO II – EDIÇÃO Nº 4
JUNHO, 2010
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Resumo
A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é na maior parte dos casos assintomática, sendo um fator de risco para doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Dentre os hipertensos,
75% recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) para serem atendidos na rede de Atenção Básica4. Além disso, a hipertensão é uma das causas mais frequentes de internação hospitalar. O tratamento inicia-se com a mudança do estilo de vida e a terapia anti-hipertensiva objetiva a redução da pressão arterial no intuito de reduzir a mortalidade e a prevalência de doenças cardiovasculares. Neste informe, serão abordadas cinco classes de anti-hipertensivos igualmente eficazes na redução da pressão arterial, que são: diuréticos, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina) e bloqueadores dos receptores de angiotensina II. Apesar de não haver diferença em relação à eficácia na redução da pressão arterial entre esses medicamentos, em relação aos custos de tratamento mensal a diferença pode chegar a 1811%.
Hipertensão
A hipertensão arterial pode acarretar o aparecimento de outras doenças, tais como: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença cardíaca coronariana (que afeta os vasos do músculo do coração), acidente vascular cerebral (derrame) e insuficiência renal. Hipertensão Arterial é definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em pessoas que não estão usando medicações para controle da pressão arterial.1-3
Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em
2004, havia cerca de 17 milhões de
brasileiros portadores de hipertensão arterial, atingindo 35% da população a partir de 40 anos2, 4. Em algumas cidades brasileiras o número de pessoas que apresentam hipertensão pode variar de 22,3%