Convulsão
Nós auxiliares temos que ter um grande conhecimento sobre esta patologia, visto que, perante um paciente com crise convulsiva, temos que atuar rapidamente. Serve também para que possamos identificar corretamente uma crise convulsiva, de maneira que podemos descrever e transmitir aos outros profissionais de saúde, tudo aquilo que será importante para um futuro diagnóstico e consequente tratamento adequado.
Convulsão
É um fenômeno eletrofisiológico anormal temporário que ocorre no cérebro (descarga bioenergética) e que resulta numa sincronização anormal da atividade elétrica neuronal. Estas alterações podem refletir-se a nível de relaxamento corporal (tonacidade) (gerando contrações involuntárias da musculatura, como movimentos desordenados, ou outras reações anormais como desvio dos olhos e tremores),alterações do estado mental, ou outros sintomas psíquicos. Dá-se o nome de epilepsia á síndrome médica na qual existem convulsões recorrentes e involuntárias, embora possam ocorrer convulsões em pessoas que não sofrem desta condição médica.
Tipos de convulsões
Os sinais e sintomas presentes numa crise convulsiva caracterizam o tipo de convulsão. - Crise convulsiva generalizada.
Quando há movimentos dos braços e pernas, rigidez, desvio dos olhos para um dos lados, descontrole dos esfíncteres e perda da consciência. A face pode ficar acinzentada porque a pessoa não consegue respirar durante a crise. Consoante às características da crise, esta pode pertencer ás crises de grande mal ou pequeno mal. Durante a crise generalizada de grande mal o doente passa pela fase tónica e fase clónica (movimentos tónicos-clónicos) várias vezes e há perda da consciência. Na fase tónica os movimentos são violentos, rítmicos e involuntários. Pode sair espuma pela boca e apresentar incontinência urinária. Estes movimentos ficam mais suaves e espaçados no final da crise. Na fase clónica os olhos ficam virados para a zona