Atenção farmacêutica aplicada a um paciente diagnosticado com hipertensão arterial e artrite gotosa
Diogo Zambeli Fontella¹
Thiane Martins Messina¹
Liana Pedrolo Canterle²
¹Acadêmicos do curso de Fármacia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
²Docente do Curso de Farmácia – URI – Campus de Santiago
INTRODUÇÃO
A participação do farmacêutico na equipe multiprofissional tem sido consolidada, e a sua proximidade da comunidade reforça a implementação de projetos no combate à hipertensão e a artrite gotosa, tendo como local de realização a própria farmácia e a aplicação de uma nova prática: a Atenção Farmacêutica.
No Brasil, os termos assistência e atenção farmacêutica se misturam. Segundo a Portaria 3916/98, do Ministério da Saúde, assistência farmacêutica (AF) se refere a todas as atividades relacionadas aos medicamentos, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Compreende abastecimento, conservação, controle de qualidade, segurança, eficácia terapêutica, acompanhamento, avaliação da utilização, obtenção e difusão dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos. A implementação de um novo modelo de assistência farmacêutica básica, pautada no atendimento das necessidades e prioridades locais, é um dos importantes resultados alcançados com a Política Nacional de Medicamentos (PNM). A AF é a identificação, resolução e prevenção dos problemas relacionados a medicamentos, que levam à tomada de decisões terapêuticas, de formas sistemática, racional e em profundidade. Para o desenvolvimento da AF, requer-se uma sistemática de coleta de informações necessárias para detectar, classificar e propor plano de intervenção farmacêutica. A AF é uma nova prática que tem emergido para fornecer cuidados ao paciente, considerando-o, em, sua totalidade, intelecto e emoções.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1993,elaborou um conceito sobre atenção farmacêutica.