Conversa de esquina
Bill Whyte, na primavera de 1937 vai à cidade de Cornevile para fazer uma pesquisa para seu livro. E se põe ao convívio de vários grupos, mas em particular com os Norton. Bill buscou trabalhar do passado para o presente buscando o conhecimento das condições presentes e logo depois iria para o passado. A principio ele estava satisfeito com sua fala, mas as pessoas pareciam não se importar com ela. Com o tempo ele descobriu que para a sua aceitação naquele lugar ele dependia das relações que desenvolvia com as pessoas, e que quando essa relação ia bem era muito melhor do que qualquer explicação que ele poderia dar. Doc era um tipo de informante-chave, mas com o tempo se tornou um informante em que ele discutia suas ideias francamente tornando-se um colaborador, seus relatos eram construtivos e interessantes para o estudo de Bill, mas alem de Doc o contato com os líderes dos grupos eram importantes também. O convício com esses grupos o permitia observar melhor o que acontecia. Conforme ele participava das conversas na esquina percebia que deveria agir com mais cautela com suas perguntas, pois se fosse muito insistente as pessoas acabariam se fechando, tornando seu trabalho mais difícil. Apenas ouvindo as conversas ele obtinha respostas que às vezes nem ele teria ideia de fazer, somente quando ele se encontrava preocupado com um determinado problema ele buscava uma oportunidade para fazer uma entrevista formal. Ao tentar se enturmar no grupo em um dia descendo a Rua Bill fala de forma obcena e vulgar causando espanto em todos, sendo que todos esperavam que Bill fosse ele mesmo e que estavam satisfeitos com eu jeito, mesmo sendo um pouco diferente do deles. John Howard chegou à cidade para ajudar no estudo e logo percebeu que a maneira de conversar de Bill em Cornerville era diferente de como era em Harvard, conforme esse convívio ia acontecendo Bill ia adotando alguns costumes e até se sentia