Convenção das mudanças climáticas e kyoto-97
As atividades humanas estão aumentando a emissão de gases que causam o efeito estufa, tornando assim a Terra mais quente. As alterações climáticas, em função do superaquecimento, estão se agravando, apresentando conseqüências tais como: derretimento das calotas polares, provocando a elevação dos níveis dos mares, iniciando a inundação e destruição de terras costeiras; aumento dos fluxos de água nos rios, provocando a erosão de solos e enchentes; aumento do ritmo das chuvas, furacões e tormentas; agravamento das regiões semi-áridas e desérticas; repercussões negativas na produção agrícola, com alterações no equilíbrio do ecossistema e surgimento de doenças transmitidas por insetos, vermes, bactérias e outros organismos prejudiciais à saúde humana, que se reproduzem mais facilmente com as temperaturas elevadas.
Mesmo que não existam comprovações científicas totalmente exatas e aceitas pela integralidade da comunidade acadêmica e de pesquisadores a respeito das conseqüências das alterações climáticas ou do efeito estufa sobre a vida humana, o fato do Protocolo de Kyoto entrar em vigor representa um grande passo para que, as gerações presentes e futuras possam aspirar por um mundo melhor e por um ambiente mais saudável.
O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases .
Esse Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento. Possui níveis diferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases,