Intervenção fisioterapeutica na diáfise do fémur
I. Intervenção Fisioterapêutica na Fratura da Diáfise do Fémur2
1. Revisão da Literatura3 1.1. Classificação da Fratura Diafisária do Fémur4 1.2. Fisiopatologia5 1.3. Tratamento/Complicações do Tratamento Médico 6 1.4. Quadro Clínico 8 1.5. História Clínica 9 2. Avaliação ao Utente9 2.1. Principais Problemas 10 2.2. Objetivos da Fisioterapia 10 2.3. Reeducação 10 2.3.1. Fase de pós-operatório imediato11 2.3.2. Fase de recuperação funcional12 2.2.3. Fase de resolução (a partir da 8ª semana)13 II. Bibliografia15
I. Intervenção Fisioterapêutica na Fratura da Diáfise do Fémur
1. REVISÃO DA LITERATURA
O fêmur é um osso tubular longo que se estende proximalmente à coxo-femural e distalmente ao joelho. Ele não é somente o mais longo e forte, mas também o mais pesado osso do corpo humano (Martinello e Briesemeister, 2010). A articulação da coxo-femural e os tecidos circundantes estão propensos a lesões do tecido mole, síndromes de impacto, desequilíbrios musculares de força e flexibilidade, e disfunções articulares. Ao longo do fémur existe grande quantidade de músculos que se deformam quando ocorre alguma fratura ao longo do osso, tais como: glúteo, adutores, vastos, cabeça curta do bíceps e as cabeças mediais e laterais do gastrocnémio. A artéria femoral superficial e a artéria profunda da coxa rodeiam o fémur. A artéria profunda da coxa ramifica-se da artéria femoral principal imediatamente distal à cabeça femoral e ocorre distalmente ao longo da face posterior do fémur. As artérias perfurantes podem ser danificadas pela fratura da diáfise femoral. O nervo ciático e o nervo femoral passam pela coxa, sendo o nervo ciático localizado na parte posterior da coxa e o nervo femoral entra sob o ligamento inguinal suprimindo o músculo quadricípite da coxa. Estes nervos são incomumente lesionados por fraturas da diáfise do fémur (Tavares, 2009).
Devido à sua