Controle e prevenção
Prof. Paulo Francisco Domingues Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública FMVZ-UNESP-Botucatu e-mail: domingues@fmvz.unesp.br
MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA
São medidas importantes que podem e devem ser utilizadas com a finalidade de impedir ou diminuir o risco de transmissão de uma doença. Consistem, portanto, em um conjunto de atividades, no sentido de proteger uma população animal, da ocorrência ou da evolução de um fenômeno desfavorável à saúde. Profilaxia é na realidade, o conjunto de medidas visando a prevenção da doença em nível populacional. (FORATTINI, 1992). Os seus objetivos são: evitar a introdução de doenças nos animais da propriedade, controlar e/ou evitar o aparecimento de novos casos de doenças já existentes, na propriedade ou região, e diminuir os efeitos da doença, quando esta não pode ser evitada, devendo, entretanto, ser controlada a níveis satisfatórios para que não interfira na produção do animal. A profilaxia é dinâmica e evolutiva, procurando acompanhar os resultados da pesquisa científica, com aplicações tanto em doenças transmissíveis, como naquelas não transmissíveis. Tem seu maior campo de ação e melhores probabilidades de êxito nas doenças transmissíveis, considerando os três elementos fundamentais responsáveis pela caracterização de uma doença: a fonte de infecção, o hospedeiro susceptível e as vias de transmissão, que são consideradas como elos da cadeia epidemiológica. Para se obter êxito na aplicação das medidas preventivas, deve-se considerar alguns aspectos importantes, que serão determinados segundo as características da doença. Estas indicarão, se a aplicação das medidas profiláticas será em nível do agente causal, dos animais susceptíveis, do meio ambiente, ou se para o conjunto. Na aplicação destas medidas também tem importância o
36 conhecimento do mecanismo de transmissão da doença, se ocorre, por exemplo, por contato direto, via respiratória, via digestiva ou por meio de