Controle social e coleta seletiva
COLETA SELETIVA
Roberta Fechine
RESUMO:Grande parte dos recursos consumidos é lançada ao meio ambiente na forma de resíduos fazendo com que o principal problema não seja a forma como se dá a coleta seletiva, mas sim o descarte desordenado. O presente artigo é uma abordagem sobre os resíduos sólidos tendo como foco o controle social e a participação voltados para os programas de coleta seletiva. É apresentada uma revisão conceitual de controle social, bem como sua importância e os fatores limitantes ao envolvimento da sociedade na construção das políticas públicas de coleta seletiva.
Palavras-chave: Resíduos sólidos. Coleta seletiva. Controle social.
1. INTRODUÇÃO
O Brasil passou por um processo acelerado de urbanização e industrialização que impulsionou a migração da população para os grandes centros urbanos. Neste país urbanizado e industrializado a geração de resíduos vem aumentando numa escala considerável, causando vários problemas ao meio ambiente e à saúde pública. [...] (BRINGHENTI, 2004).
A geração excessiva de resíduos vem sendo um dos principais problemas enfrentados pelo Poder Público, sendo de sua competência implementar políticas de controle ambiental. A coleta seletiva é uma solução indispensável para permitir a redução do volume de resíduos a serem dispostos, haja vista a falta de espaço físico para a disposição final em aterros sanitários nos centros urbanos.
Desta maneira, verifica-se cada vez mais a importância do equilíbrio entre a sociedade e o ambiente por meio de uma participação efetiva da população nos processos que envolvem a implementação das políticas públicas de coleta seletiva objetivo do presente trabalho.
2. A COLETA SELETIVA E A MINIMIZAÇÃO
Os resíduos sólidos são um resultado da atividade diária da população. No passado os resíduos sólidos urbanos não significavam um problema tão grave quanto hoje, pois eram basicamente de