controle interno - tesouraria
CONTROLES INTERNOS NA TESOURARIA
Elaboração: Boucinhas & Campos S/C Auditores Independentes
Expositores. João Carlos Basile e Luiz Tadao Kaneko
1 INTRODUÇÃO
Um sistema de controle interno bem concebido e eficientemente aplicado oferece segurança razoável de que erros poderão ser evitados, minimizados ou descobertos no curso normal das atividades da empresa, de forma que possam ser prontamente corrigidos.
Assim, um satisfatório sistema de controle interno pode oferecer segurança de que as informações coletadas, registradas e fornecidas merecem confiança.
Há empresas que implantam esmerados sistemas de controle interno, integrantes de seus manuais de procedimentos internos, mas que nunca foram efetivamente empregados. O que importa não é como esses sistemas foram projetados, mas efetivamente como vêm sendo praticados pelo staff das empresas.
2 OCORRÊNCIA DE ERROS
Não obstante o uso generalizado de modernos equipamentos e sistemas, muitos erros, querem por omissão, quer por intenção, quer por imperícia, podem ocorrer no curso das atividades operacionais das empresas, provocando informações contábeis, financeiras e gerenciais inadequadas. É necessário enfocar que o termo erro é aqui empregado em sentido bastante amplo, incluindo não apenas os enganos, mas também qualquer falha dos registros em demonstrar o que realmente aconteceu. Nesse sentido, os erros, segundo R. K. Mautz, podem ser definidos como:
a) Evidentes e não evidentes
O uso do sistema contábil de partida dobrada colabora para que certos tipos de erros sejam prontamente notados, como, por exemplo, um erro na totalização da coluna de débito do boletim de caixa aparecerá quando do registro contábil da conta Caixa. Por outro lado, se o pagamento do valor de uma passagem de avião, de uso da diretoria comercial, for indevidamente debitado à