Controle de Processos
A ascendente competitividade dos últimos anos tem levado as empresas a adotarem sistemas que melhorem os processos produtivos. Nessa busca contínua pela melhoria dos processos as empresas têm feito uso das diversas ferramentas da qualidade. Com a atual competição que vem acontecendo no mercado, as empresas têm buscado a cada dia mais atualizar os seus processos produtivos e aprimorar seus equipamentos para garantir uma boa qualidade de seus produtos e, por consequência, diminuir gradativamente seus custos de produção, assim podendo obter maiores vantagens competitivas no mercado. (Gonçalez, 2009, p 121-130).
Nos últimos anos, várias foram as ferramentas e metodologias propostas para assegurar a fabricação de produtos sem defeitos e também controlar os processos produtivos. Nesta linha de pensamento, tem-se como um dos métodos mais utilizados o CEP (Controle Estatístico de Processos), que serve como uma ferramenta de gestão, a qual pode ser aplicada para melhorar e controlar os processos e com isso monitorar os mesmos. Segundo Camargo (2010) existem pelo menos cinco razões para a utilização das cartas de controle: (I) são técnicas comprovadas de melhoria da produtividade, (II) são eficazes na prevenção de defeitos, (III) evitam ajustes desnecessários em processos, (IV) fornecem informações confiáveis para diagnóstico do desempenho de processos e (V) fornecem informações sobre a capacidade de processos, bem como permitem avaliar se o comportamento do processo, em termos de variação, é previsível. (FOGLIATTO, 2002, p 17-31).
O CEP é uma ferramenta utilizada para identificar as variabilidades do processo, através de algumas técnicas estatísticas ele quantifica e qualifica as variações do processo.
Conforme Paese (2001), o CEP é utilizado na maioria dos casos para realizar o monitoramento de processos produtivos em tempo real, o que possibilita que as tomadas de ações corretivas sejam realizadas rapidamente, evitando