Controle de encaixe
Antes de compreender a relação entre o encaixe com o negócio e os resultados da caixa, se faz necessário saber no que se consubstancia a política e os objetivos de um efetivo controle de encaixe. Consoante as leis e os normativos vigentes da caixa a política de encaixe fundamenta-se na otimização da dedução do saldo de Caixa, admitida no recolhimento compulsório da exigibilidade do encaixe obrigatório sobre recursos a vista; tendo como grande objetivo definir o valor ideal de numerário que a Agência e/ou PAB/RERET e a GIRET responsável pelo serviço de Tesouraria pode manter na unidade ao final do movimento diário, de modo a evitar numerário ocioso sob sua guarda. Um dos fatores que mais impactam nos negócios e resultados da caixa é justamente a mantença de numerário ocioso ou “estocagem de dinheiro”, pois esta prática além de gerar um prejuízo muito grande para empresa em ter um capital parado, não aplicado e que não possui cobertura securitária, contribui para maior exposição da caixa a situações de risco. Outra situação de risco muito recorrente também é a utilização do transporte de numerário por carro-forte de maneira não racional ou rotineira, à vista disso muitos processos de roubos e furtos tem se consumado e quase sempre os valores furtados são lançados como prejuízo da Caixa. Existem também os custos nos transportes de valores, custos estes que podem ser mitigados com o aprimoramento do grau de acerto das previsões de movimentação de numerário, ou com atitudes simples como orientar os clientes a fazerem transferências ao invés de grandes retiradas em espécie, ou até mesmo isentar uma “TED” evitando a utilização de um carro-forte extra. Todavia a relação mais importante entre o controle de encaixe, o negócio e os resultados da Caixa é manter a satisfação e a confiança dos clientes em saber que sempre poderão contar com Caixa em