Controle de Custos
A administração de custos de um projeto tem por finalidade assegurar que o mesmo seja concluído dentro do orçamento estipulado, de acordo com o prazo previsto no cronograma. Além disso, a administração é dividida em quatro processos, sendo eles: o Planejamento de recursos, Estimativa de Custos, Orçamentação e Controle de Custos.
No Planejamento de Recursos são determinados quais os recursos materiais e humanos que deverão ser alocados a cada uma das tarefas do plano de projeto sendo quantificados, levando em consideração também os seus possíveis riscos.
Na Estimativa de Custos verifica-se quanto cada tarefa do plano de projeto precisará gastar para que possa efetivamente ser concluída. Deve-se procurar construir a melhor e mais precisa estimativa de custos.
Na Orçamentação é determinado o fluxo de caixa, ou seja, uma linha base de custo (baseline) – orçamento referencial que será utilizado para medir e monitorar o desempenho do custo do projeto.
O Controle de Custo evidencia as variações de custos, avaliando os fatores que permitem que haja mudanças no custo previsto. A contabilidade efetuada no setor técnico da obra é chamada de custo operacional, que está associado a cada atividade da obra, de acordo com a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) estabelecida para esta.
Os custos podem ser classificados em diretos e indiretos. O custo direto é a despesa realizada com insumos (mão de obra, materiais, equipamentos, etc) e podem ser atribuídos de forma direta às tarefas da obra. Já o custo indireto é o somatório de todas as despesas realizadas com elementos coadjuvantes, sendo diluídos entre as tarefas por um processo de rateio.
Denomina-se orçamento do projeto o documento que apresenta os gastos das tarefas do projeto em cada período de tempo. E, para obtê-lo, um cronograma precisa ser feito, ou seja, um sequenciamento das tarefas levando-se em consideração os recursos necessários, o tempo de execução, além de premissas e restrições. Quanto