Controle biológico de lagartas
O uso de inseticidas químicos, além de ser prejudicial ao meio ambiente e ao homem, é, na maioria das vezes, de alto custo para o agricultor. O controle biológico de pragas utilizando microorganismos é uma alternativa ao uso de inseticidas químicos. Uma das principais vantagens do uso de inseticidas biológicos ou bioinseticidas é a sua alta especificidade com relação à praga alvo, não afetando outros insetos, plantas e animais. Os princípios que norteiam a produção agropecuária no sistema orgânico, e nos métodos de controles biológicos de pragas, têm como propósitos, principalmente, a proteção e a preservação ambiental, a oferta de alimentos de melhor qualidade e uma relação socialmente mais justa entre as pessoas envolvidas no processo produtivo. (Revista Científica Eletrônica de Agronomia ISSN: 1677 – 0293, Ano VII, número 13 – Junho de 2008).
CONTROLE BIOLÓGICO
O controle biológico consiste no emprego de um organismo (predador, parasita ou patógeno) que ataca outro que esteja causando danos econômicos às lavouras.
Trata-se de uma estratégia muito utilizada em sistemas agroecológicos, assim como na agricultura convencional que se vale do Manejo Integrado de Pragas (MIP).
No que diz respeito às iniciativas políticas de redução no uso de agrotóxicos, atualmente, o exemplo cubano é o mais contundente. Desde 1982, Cuba tem-se voltado para o MIP, com ênfase no controle biológico. Em decorrência do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos que impossibilita a compra de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, os agricultores cubanos aprenderam a substituir o uso de agrotóxicos por um programa maciço de controle biológico. O Programa cubano envolve cerca de 14 laboratórios regionais, 60 estações territoriais de defesa vegetal espalhadas pelo país, 27 postos de fronteira equipados com laboratórios de diagnósticos e 218 Unidades do Centro para Reprodução de Entomófilos