CONTROLADORIA
PROFESSORA: MÁRCIA CAVALCANTE
CASO “EMPRESA PÓLVORA”
Introdução:
A denúncia é o relato de práticas ilegais, imorais ou ilegítimas.
Ao contrário de outros países mais adiantados (Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, por exemplo), no Brasil, normalmente, não se pratica a denúncia no ambiente de trabalho. O motivo que parece melhor explicar tal fenômeno deriva do fato de que a denúncia, qualquer que seja sua natureza, não é bem vista, tanto por empregados, como por empregadores. Na verdade, quem denuncia é punido socialmente, como se fosse um traidor de uma importante causa. Assim, quem denuncia é um fraco, não importa o motivo.
A denúncia raramente é dirigida primeiramente a alguma autoridade legal. De fato, os primeiros interessados em uma denúncia que envolve práticas nocivas dentro da empresa são os dirigentes da entidade e, somente se o caso for demasiadamente grave, a comunicação é feita aos agentes da lei.
O Caso:
Personagens:
I. Rosa Castro, controller da Pólvora (Indústria de armas, principal fornecedora das Forças Armadas).
II. Franciscolin Sadik, diretor-financeiro da empresa e chefe de Rosa.
III. Zyla Madureira, presidente da empresa.
Após seis meses de investigação, por conta própria, Rosa chegou à conclusão de que a empresa em que trabalhava vinha sofrendo prejuízos consideráveis devido à conduta antiética de alguns funcionários. Essas perdas provinham dos preços superfaturados que estavam sendo pagos pela “Pólvora”, pela compra de equipamentos. Por achar que o assunto deveria ser investigado em profundidade, Rosa prontamente avisou Franciscolin do que estava acontecendo. Três meses se passaram sem que a situação fosse corrigida. Rosa abordou Franciscolin novamente que afirmou estar na empresa ciente do fato e que já estava tomando as providências. Estas seriam implementadas diretamente por Zyla Madureira, presidente da companhia, já que era um assunto de certa gravidade.