Contribuições da psicologia social para o psicologo na saúde coletiva
A psicologia entrou no campo da saúde, primeiramente, através da clínica.
Os sintomas psicológicos podem ser o mesmo em diferentes pacientes, entretanto, apesar de abordagens semelhantes, a recuperação não é a mesma. Essa é uma das dificuldades da psicologia mostrada por Michel Foucault.
O termo “sintoma” em psicologia sempre é alvo de especulações, discussões e teorias sobre suas causas e como uma forma de encontrar um tratamento mais eficaz foi preciso buscar novas maneiras de compreender e traduzir o sintoma.
A vida e a realidade social de cada um está diretamente ligada à saúde do mesmo. A “atividade vital consciente” é o modo de subjetivação na vida cotidiana. Entretanto, sobreposto a atividade vital consciente, veio, juntamente com o capitalismo, o trabalho alienado.
Resultante do que produzimos e reproduzimos em nós mesmo está a saúde coletiva. Chamamos de saúde coletiva a relação entre os sujeitos.
O modo de vida das pessoas reflete em sua saúde e nos seus sintomas. Não se pode diferenciar, muito menos separar aspectos físicos e mentais para compreender esses sintomas. Linguagem é a forma de comunicação do individuo com o mundo exterior. Ao entrar no mundo dos símbolos, a forma de expressão é o sintoma.
Podemos produzir novos significados quando generalizamos propriedades e isso ocorre através da linguagem, pois ela pode modificar o pensamento das pessoas. É na coletividade que construímos as condições de nossa existência e isso implica em estratégias
Na intervenção da psicologia na saúde coletiva podemos separar a atuação da saúde conforme a complexidade. Temos os postos de saúde como minoria dos casos e as principais dificuldades são: o paciente não compreender, de fato, o trabalho do psicólogo; o paciente estar sempre em busca