Contribuições da cultura helenística
Alexandre Magno dominou a revolta grega iniciada após a morte de seu pai (Filipe II), e colocou em prática o plano de conquistar o Oriente, aliado aos gregos. Este era um antigo projeto grego, a fim de tomar posse dos tesouros persas, para vingar os ataques de Dario e Xerxes e estender o seu domínio além do mar Egeu.
Os gregos iniciaram movimentos contra a dominação Macedônica, que foram reprimidos pelo novo rei. Tebas, a líder da revolta, foi destruída e os seus habitantes transformados em escravos. No ano seguinte, Alexandre iniciou as suas campanhas. Dominou o império persa, governado por Dario III. Depois, sucessivamente, colocou sob seu poder a Fenícia, a Palestina, o Egito e a Mesopotâmia. Na Índia anexou algumas regiões e só não continuou as suas conquistas porque os soldados se recusaram a lutar. Durante onze anos conquistou toda a região onde floresceram as primeiras civilizações da Antiguidade, impondo por todo o seu vasto império, a cultura grega.
Uma das principais características de Alexandre Magno foi a maneira como ele tratou os povos vencidos:
- Respeitou suas religiões e instituições políticas;
- Incentivou o casamento entre vencidos e vencedores;
- Permitiu que jovens persas participassem dos exércitos Greco macedônicos;
- Tentou fundir os povos, buscando eliminar as diferenças e as desigualdades entre eles.
Agindo assim, Alexandre Magno criava condições para uma integração cultural no vasto império por ele conquistado. O resultado mais importante do seu trabalho foi a chamada cultura helenística, que se originou da fusão da cultura grega (helênica) com a cultura oriental.
A Cultura Helenística
A cultura helenística resultou da fusão da cultura grega com a cultura oriental, promovida pela expansão do império Macedônico com Alexandre Magno.
A Grécia não era mais o centro cultural do mundo. Os principais centros da cultura helenística foram Alexandria, no Egito, Antioquia, na Turquia, e Pérgamo, na Ásia Menor.
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