A Cultura Helenistica
A cultura helenística resultou da fusão da cultura grega com a cultura oriental, promovida pela expansão do império Macedônico com Alexandre Magno.
A Grécia não era mais o centro cultural do mundo. Os principais centros da cultura helenística foram Alexandria, no Egito, Antioquia, na Turquia, e Pérgamo, na Ásia Menor.
As principais contribuições para a formação do mundo ocidental ocorreram:
Artes: se a arte grega caracteriza-se pelo equilíbrio, pela leveza e pelo humanismo, as artes helenísticas perderam aquelas características e passaram a ser dominadas pelo realismo exagerado e pelo sensacionalismo. Os artistas helenísticos não se preocupavam com o belo, mas sim com o grandioso e luxuoso.
Os maiores exemplos disso são o Farol de Alexandria, considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo, e o Grande Altar de Zeus, em Pérgamo, com suas estátuas gigantescas de deuses, animais ferozes e monstros empenhados em violentos combates.
Houve, no entanto, pequenas exceções. Alguns escultores helenísticos criaram obras de singular beleza, tão singelas quanto as esculturas da época anterior, como as estátuas de Vênus de Milo e Vitória de Samotrácia.
A arquitetura caracterizou-se pela construção de luxuosos palácios e templos e pela origem de um novo estilo de colunas: o estilo coríntio. Filosofia: as mais importantes doutrinas filosóficas helenísticas foram o estoicismo, criado por Zenon, e o epicurismo, criado por Epicuro.
Os estócios afirmavam que o homem não é senhor do seu destino, só encontrando a felicidade na aceitação do destino que lhe está reservado. Negavam a existência de diferenças sociais e pregavam que todos os homens são irmãos, pois são filhos do mesmo deus.
Os epicuristas, afirmavam que a alma é matéria, que o universo age por si só e que as questões humanas não sofrem intervenção dos deuses.
Além disso, os epicuristas faziam a apologia dos prazeres. Não apenas dos prazeres gastronômicos e sexuais, mas também dos