Época helenística e cinismo
Nossa principal meta, neste trabalho, é tratar de uma forma compreensível, alguns temas importantes para o estudo da filosofia. Sabemos que antes de tentar entender nosso mundo atual, é necessário estudar a história que nos trouxe até aqui, e para isso, iremos convida-los a conhecer um pouco mais sobre o final de uma grande época que, por seus eventos históricos e suas mudanças políticas, deram início a uma nova era. Estamos falando da Revolução de Alexandre Magno e a passagem para época Helenística, que surgiu após o desmoronamento da Polis grega com a nova proposta política feita por Alexandre,a que era de uma monarquia divina universal, que concentraria todo o poder nas mãos do governo. Mas após esse novo formato político, Alexandre veio a falecer, deixando por um longo tempo, seus representantes lutando a favor de diferentes objetivos. Foi na época helenística que se estabilizou todo o estado de conflitos, após o surgimento das monarquias helenísticas, resultantes da dissolução do império de Alexandre. Formou-se uma nova organização de estado, onde o cidadão passava a ser neutro, refugiando-se o ideal cosmopolita e provocando uma grande mudança nos principais conceitos da filosofia. Descobriu-se uma nova dimensão de indivíduo, livre diante de sí, separando o homem do cidadão e consequentemente, separando a ética da política. Nos anos posteriores, surge na Grécia um movimento filosófico, que difundiu-se fortemente por sua forma de vida, questionando muito daquilo que a cultura Helenística impunha como padrão. Esse movimento foi liderado por Diogenes de Sínope, ficando conhecido como cinismo. O cinismo surgiu pela busca de Diogenes a um verdadeiro homem, que ultilizasse a sua liberdade de expressão, que fosse ousado e que mostrasse a todos a falsidade das afirmações morais. Segundo Diogenes, o homem para ser feliz, precisava apenas de uma vida simples, sem necessitar de bens materiais e poder. Para ele, o poder pode tirar do homem toda a