CONTRIBUI ES DO SUPERLOGO AO ENSINO DE GEOMETRIA
Conhecendo o SuperLogo
Marcelo Souza Motta
Mestre em Ensino de Ciências e Matemática e Especialista em Informática Educacional.
Extraído da dissertação “Contribuições do SuperLogo ao Ensino de Geometria do Sétimo Ano da
Educação Básica”, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMINAS), 2008.
Continuação da partes 1 e 2
3. Conhecendo o SuperLogo
A linguagem LOGO foi desenvolvida nos EUA, no Massachusetts
Institute of Tecnology (MIT), na década de 60, a partir de pesquisas feitas pelos matemáticos Seymour Papert e Wallace Feurzeig, diretor da MIT. Conta-se que a idéia surgiu durante um jantar em que estava proposta a criação de uma linguagem de programação para substituir o Basic. Daí nasceu o Logo, uma linguagem com a capacidade de processar listas e de permitir a criação de procedimentos.
Nessa época, o Logo não possuía uma interface gráfica, pois os computadores não tinham essa habilidade, tornando-se impossível sua implementação. Assim, no meio de sua pesquisa, Papert deu ao
Logo uma visão filosófica baseada na teoria piagetiana, que propõe um aprendizado calcado nas diferenças individuais, na reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem e na lógica do pensamento.
Para Papert (1985), a aquisição de um conhecimento não se dá em função do desenvolvimento físico, mas principalmente através da forma de relacionamento das pessoas com o meio.
De acordo com o princípio construcionista de Papert, o objetivo principal do SuperLogo é tornar o aluno agente ativo de sua aprendizagem. Correia
(2001)
destaca
que
as
principais
características do software são: Amigabilidade pois, é de fácil uso e facilmente assimilado pelo aluno. Modularidade e Extensibilidade permitindo ao aluno incluir ou excluir comandos. Interatividade
permite que o aluno veja e pense sobre seu erro imediatamente após a execução dos comenados. Flexibilidade O SuperLogo pode ser utilizados em todos os níveis de estudo