Contribuição de filosofos na psicologia
Em psicologia, Sócrates professa a espiritualidade e imortalidade da alma, distingue as duas ordens de conhecimento, sensitivo e intelectual, mas não define o livre arbítrio, identificando a vontade com a inteligência. É com Sócrates que a psicologia na antiguidade ganha consistência. Sua principal preocupação era com o limite que separa o homem dos animais. Desta forma, postulava que a principal característica humana era a razão. A razão permitia ao homem sobrepor-se aos instintos, que seriam a base da irracionalidade.
Contribuições de Platão para a Psicologia:
A psicologia de Platão trouxe um conjunto de preocupações e indicações que foram retomadas por teorias psicológicas posteriores. Seu entendimento de uma alma organizada em diferentes níveis antecipa a organização das áreas básicas da psicologia contemporânea, ou seja: sensação, percepção, memória, emoção e cognição. Mostra as dificuldades das relações entre motivação e emoção, apresenta um breve esboço de saúde mental e ainda levanta o problema das diferenças individuais. Com relação a sua justificativa lógica é importante lembrar que Platão era primeiramente um estudioso da astronomia. Desta forma, um método dedutivo baseado na matemática e na geometria era a garantia para estabelecer um critério de verdade para o conhecimento. Esse filósofo procurou definir um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem. A medula seria, portanto, o elemento de ligação da alma com o corpo. Este elemento de ligação era necessário porque Platão concebia a alma separada do corpo. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
Contribuições de Aristoteles para a Psicologia: A contribuição de Aristóteles foi inovadora, ao postular que a alma e o corpo não poderiam ser dissociados. Para Aristóteles, a psyché seria o princípio ativo da vida. Tudo