Contrato de Hobbes
Hobbes é contratualista: a origem social vem de um contrato social – o homem viveria, naturalmente, sem poder e organização.
Estabelece:
- Regras de convívio social
- Subordinação política
Contra ponto: Sir Henry Maine (exemplo) dissera que uma sociedade selvagem sem dominarem tão bem a linguagem não haveria uma noção jurídica tão abstrata quanto a de contrato – necessidade de uma longa experiência da vida social e desenvolvimento das sociedades.
Não há diferença, para Hobbes, entre o homem natural\homem social – o homem não muda.
A faculdade cientifica, ao contrário do corpo e espírito, não nasce com o homem; é lhe dado e conquistado de direito conforme a vida anda – “porque a prudência nada mais é que experiência”.
Homens não são iguais, mas que são “tão iguais que...” de maneira que nenhum pode triunfar de maneira total sobre o outro. Todo homem é opaco; obscuro, impenetrável de forma a inteligência. Por esse não conhecimento claro e obscuro, o homem tenta entender o próximo de maneira que seja recíproco, e o mais razoável para cada um é um atacar o outro – para vencê-lo ou para evitar um ataque possível, e assim nasce a guerra generalizada entre os homens. Por isso, há um Estado controlando e reprimindo. O homem não tira prazer algum da companhia do outro, e sim, pelo contrário, um enorme desprazer, quando não há um homem acima deles para os controlar.
Três causas a discórdia:
- Competição: leva os homens a atacar os outros tendo em vista um l ucro.
- Desconfiança: segurança.
- Glória: a reputação.
Contrário à ideia de Aristóteles do homem sendo zoon politikon (o animal social) – para Aristóteles, o homem vive naturalmente em sociedade e desenvolve-se a partir de um Estado dominante – visão predominante para quem evita ver a tensão entre os homens.
Visão narcisista: o homem tende a fazer as coisas a si mesmo sem pensar no próximo ou em um bem em comum. O que Hobbes quer um exame de